Eu particularmente adoro o tênis feminino. Os jogos são mais equilibrados, mais disputados, com maiores chances de quebras e com mais oportunidades de zebras. Ao contrário do masculino, o tênis feminino tem duas ou três tenistas que dominam o circuito, mas nem sempre estão vencendo os torneios. Nessa edição do Aberto da Austrália pudemos perceber que o nome não entra em quadra, vimos nomes como Serena, Sharapova e Azarenka serem derrotadas e algumas até atropeladas pelas rivais.
Na Li não é nenhuma jovem tenista, mas quem disse que se tem idade para ganhar um Slam. A China está em festa, à chinesa marca seu nome na história do tênis mundial, afinal vencer um Slam não é para qualquer um. Poucas atletas têm esse feito na carreira. Parabéns a ela, que soube se impor nas adversidades, colocar a experiência em quadra nas dificuldades e principalmente ser uma grande tenista para colocar o seu ritmo de jogo e forçar sua adversária aos erros em uma final de Aberto da Austrália.
O título de Na Li tem sim um gosto especial para ela. A chinesa já vinha de dois vice-campeonatos – 2011 e 2013 – e após as derrotas de Serena Williams, Maria Sharapova e Victoria Azarenka, viu a sua chance de título aumentar. Não podemos tirar o mérito de Cibulkova. A linda tenista eslovaca fez história no seu país a chegar pela primeira vez na final de um Slam.
Com apenas 24 anos, Cibulkova é um bom nome desta nova geração do tênis feminino. Gosto do estilo de jogo dela. Um tênis rápido, preciso e de muita movimentação de perna. Em breve será top 10 e a tendência é evoluir cada vez mais e melhorar os pontos fracos do seu jogo, como a falta de experiência, o segundo saque e principalmente saber dosar os momentos importantes da partida.
Que venha Roland Garros e todas as belas partidas e lindas tenistas que pudemos acompanhar na Austrália. O lado bom é que as madrugadas voltaram a ser utilizadas para dormir e as manhãs e tardes para acompanhar um belo torneio em quadras de saibro, minha superfície predileta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário