terça-feira, setembro 25

Empecilhos, Rumo ao BI ...

Como jornalista fui apurar as informações. Como corinthiano, me interessei mais ainda. Por isso o post de hoje falará sobre os possíveis adversários do Corinthians, na primeira fase, do Mundial de Clubes.

Na última segunda-feira foi realizado o sorteio do Mundial de Clubes da FIFA. O objetivo aqui não é escrever um post sobre o mundial, mas sim sobre os  possíveis adversários do Corinthians na primeira fase da competição.

Conforme sorteio, a equipe paulista pegou um lado mais fraco da chave. Nele constam três equipes: O atual campeão japonês, que se só será definido no dia 1 de dezembro. Sim, o campeão japonês participa da competição, por ser o país sede. Então aquela velha discussão do título Mundial do Corinthians em 2000 terá que ser aceita, afinal o Timão era o atual campeão nacional na época.

Bom, seguindo. No momento, faltando oito rodadas para o fim do Campeonato Japonês, o Sanfrecce Hiroshima lidera a competição com 50 pontos, dois a mais que o Vegalta Sendai. Ambos os times nunca participaram do Mundial de Clubes. Ainda com chances, na terceira colocação aparece o Urawa Reds, com 45 pontos. A equipe dos brasileiros Popó e Márcio Richardes, participou da edição de 2007. Na época o destaque da equipe era o atacante Washington, aquele mesmo, o coração Valente.

O campeão japonês enfrentará logo na primeira fase o Auckland City, da Nova Zelândia, que venceu a Liga dos Campeões da Oceania. Recém-criado (2004) o time neozelandês participa pela quarta vez do Mundial de Clubes. Sua melhor participação foi um quinto lugar na edição de 2009. Nesse ano, as chances são bem remotas. Destaque do time é o atacante Manel Expósito, com passagens pelas categorias de base do Barcelona, e só.





Manel Expósito, assim como no ano passado, é a grande esperança do time neozelandês. Crédito da Foto - Lancenet.

Quem vencer do duelo, entre Auckland City e o campeão japonês encara nas quartas de final, o representante africano. A Liga dos Campeões da África está na semifinal. O Mazembe, do Congo (já participou de duas edições, em 2009 e 2010) enfrenta o Espérance Túnis, da Tunísia (jogou a edição de 2011). Na outra chave, o Sunshine Stars, da Nigéria, enfrenta o time com mais participações africanas no Mundial de Clubes, o Al Ahly (2005, 2006, 2008 e 2009).

Ou seja, o Corinthians tem tudo para chegar à final com tranquilidade. A equipe vem jogando bem, está sabendo poupar seus jogadores, e todos no clube querem cravar os seus nomes na história mais uma vez. De todos os possíveis adversários, eu aponto o Al Ahly como possível rival. O time africano é experiente nessa competição e é a base da seleção do Egito. Mesmo assim o Corinthians não deve ter dificuldade para enfrentar o Chelsea na Final.


Time do Al Ahly. Base da seleção do Egito e rival mais forte dessa primeira fase.
  
Curiosidades:

Veja neste link os participantes de todas as edições do Mundial de Clubes da FIFA.

Até a próxima !!

sexta-feira, setembro 21

Nove anos depois ...

Após algum tempo afastado, consegui novamente um espaço para voltar a escrever no meu blog. Depois de muito analisar, resolvi escolher o tema da Copa Davis entre Brasil e Estados Unidos, para tentar deslanchar nesse empreendimento.
 
As expectativas eram grandes em torno desse sorteio, visto que desde 2003, quando Guga ainda atuava pelo Brasil, que o nosso país não jogava a elite da Copa Davis. Porém, quis o destino, que a nossa seleção encarasse os Estados Unidos, e pior ainda, fora de casa.
 
Muitos podem pensar: Os Estados Unidos já não são mais aquela assombração de tempos atrás, quando contava com Pete Sampras, André Agassi, Jim Courier (atual capitão norte-americano). Mesmo assim, é uma equipe difícil de ser batida, principalmente quando atuam como mandantes.
 
Nessa edição da Copa Davis, os Estados Unidos, liderados pelo gigante Isner, surpreenderam. Afinal eliminaram a Suíça, de Roger Federer, em plena Basiléia. Nas quartas de final, mais uma surpresa diante da França, de Jo-Wilfried Tsonga. Detalhe, nesses duelos o piso era saibro e os americanos eram visitantes.
 
Mesmo com as boas atuações na quadra de saibro, a chance é muito grande dos comandados de Courier escolheram o piso rápido como local do confronto. Digo isso porque, atualmente a melhor dupla é formada pelos irmãos Bryan (Mike e Bob), e todos sabem que o piso predileto deles é o Lisonda. Nesse mesmo pensamento, John Isner tem um dos saques, senão o melhor, mais poderosos do circuito, e em uma quadra rápida, isso é mortal.

As chances do Brasil aumentariam um pouco se Mardy Fish não atuar. O americano sofre com problemas de contusão e sua convocação é incerta. Se isso realmente acontecer, Sam Querrey deve ser o escolhido. O número 22 do mundo vem em uma ascensão muito grande no circuito, e deve ser considerado o favorito para o duelo contra Rogerinho e até mesmo contra Bellucci.
 
Acho que não devemos nos iludir com a vitória tranquila sobre a Russía. Sabemos que a equipe do Leste Europeu não veio com sua força máxima, entretanto é muito bom ver o Brasil novamente entre os 16 melhores países do mundo. As dificuldades aumentam ainda mais se o piso rápido for realmente o escolhido. Não temos nenhum especialista nessa superfície, com exceção de Soares, que vem de um título de duplas mistas no USOpen.
 
A verdade é que estamos longe de ter um Guga em quadra, mas diante de tantas surpresas, porque não mais uma ... Vamos torcer !!

Curiosidades
 
O último confronto entre Brasil e Estados Unidos aconteceu em 1997, nas quadras de saibro de Ribeirão Preto. O jogo também era válido pela primeira rodada do Grupo Mundial. Na ocasião o Brasil já era liderado pelo Gustavo Kuerten, que ainda não havia ganhado o título em Roland Garros. Jim Courier, hoje capitão, era o destaque da equipe. No final deu Estados Unidos por 4 a 1.
 
Buscando na história, a única vitória brasileira diante dos americanos aconteceu em 1966, quando Thomas Koch e Cia derrotaram a poderosa equipe americana por 3 a 2, na semifinal da extinta Interzonal. A partida aconteceu em Porto Alegre.