quinta-feira, janeiro 22

Livro "Manual de Assessoria de Imprensa Esportiva - Capítulo Futebol"

Pessoal,

O post de hoje será exclusivamente sobre o meu livro "Manual de Assessoria de Imprensa Esportiva - Capítulo Futebol", escrito em parceria com Leonardo Francisco e Giuliano Guerreiro, e que está com uma promoção no site da Editora Leopoldianum. O nosso livro está quase alcançando a segunda edição e seria muito importante para nós autores a venda de mais alguns exemplares.

Resultado de entrevistas de estrutura aberta com assessores de imprensa, jornalistas de diferentes veículos, técnicos e jogadores de futebol, a obra aborda o relacionamento dos atletas com a mídia, o trabalho atual das assessorias e a preparação do jornalista para realizar uma entrevista. Em tempos de redes sociais, merece destaque o capítulo que aborda a utilização do Twitter e Facebook, apresentando dicas para evitar transtornos entre jornalistas, jogadores e o clube.
 
O objetivo da obra é contribuir para o aperfeiçoamento das relações entre jornalistas e assessores de imprensa, sendo realizado num total de 52 entrevistas.  “Manual de Assessoria de Imprensa Esportiva – Capítulo Futebol” já participou de diversas Feiras Estudantis Internacionais e Nacionais, entre elas, em São Paulo e Rio de Janeiro, em Guadalajara (México), Frankfurt (Alemanha), Mar Del Plata (Argentina), e a última mais recente na Costa Rica.
 
Quem tiver interesse, super recomendo a leitura. Para você que não curte, por que não comprar e dar para uma amigo que goste ??? Pense com carinho ...

Para quem tiver interesse, o livro está a venda no site da editora ... e pode ser entregue para todo Brasil.
 
Agradeço a atenção e qualquer dúvida só me mandar um e-mail no diegocdiegues@gmail.com

Obrigado e até a próxima !!

segunda-feira, janeiro 19

A ótima safra do tênis australiano ...

No primeiro Grand Slam do ano, disputado nas quadras rápidas de Melbourne, na Austrália, me chamou a atenção o alto número de tenistas australianos que estavam fazendo parte da chave principal. Muitos podem pensar que pelo fato da competição ser disputada no continente da Oceania, obviamente que o número de atletas locais deve ser grande. Doce engano ...
 
Na primeira rodada, alguns nomes da nova geração do tênis australiano superaram seus adversários em partidas épicas e mostraram todo o seu valor e como podem evoluir ainda mais dentro do esporte. O sentimento de jogar em casa, no seu tipo de superfície predileto e ainda com o apoio de amigos e familiares deve ser único e indescritível. Como não tive tal oportunidade dentro de quadra, me contento em escrever fora dela.
 
Nick Kyrgios, de apenas 19 anos e número 53 do ranking da ATP, vem de ótimos resultados no ano passado, inclusive de uma vitória épica contra Rafael Nadal. Na abertura do Aberto da Austrália, uma vitória contra o bom tenista argentino Federico Delbonis por 3 sets a 2. Um pouco mais velho, com 22 anos, James Duckworth (120º colocado) também avançou em Melbourne numa partida de cinco sets. O adversário foi o esloveno top 100, Blaz Kavcic.
 
Aqui, um parágrafo a parte sobre Thanasi Kokkinakis, número 147 do mundo e de apenas 19 anos. O australiano fez uma partida formidável diante do letão e cabeça de chave 11, Ernests Gulbis, na qual o superou em um jogo de cinco sets, com parciais de 5/7, 6/0, 1/6, 7/6(2) e 8/6, em quase cinco horas de jogo. Kokkinakis levou amigos e familiares em peso para assistir ao seu jogo de estreia em um Slam. O garoto mostrou que tem futuro com uma bela vitória, e mais do que isso, exibiu qualidade em seus golpes. 

Mais dois nomes do tênis australiano como Marinko Matosevic e Sam Groth, não podem ser considerados da “nova geração”, já que tem 29 e 27 anos respectivamente, mas devem auxiliar neste franco crescimento do esporte na terra do Canguru. Com a aposentadoria cada vez mais perto de Lleyton Hewitt, esses dois tenistas terão que segurar um pouco a barra e ter as costas largas, para que Kyrgios, Duckworth e Kokkinakis tenham tempo de evoluir e não pular etapas. O tênis australiano, e os fãs do esporte agradecem !!
 
Não podemos nos esquecer do polêmico Bernard Tomic, que parece finalmente ter colocado sua cabeça no lugar e com isso evoluiu seu tênis. Lendas recentes do tênis australiano como Patrick Rafter e Lleyton Hewitt podem finalmente ficar no passado, e abrir caminho para essa nova geração do tênis australiano que chegou com tudo e pedindo passagem.

Até a próxima ...

quinta-feira, janeiro 15

90 minutos. 6/4 6/0. Não deu ...



Cerca de 90 minutos foi o tempo que durou o meu jogo, na minha volta às quadras em um torneio “oficial”. Peguei um adversário difícil, do mesmo nível, e que no fim, o jogo acabou sendo decidido nos detalhes. Errei muito saque, direita não entrou, e a esquerda, ah melhor deixar para lá. Na verdade caí em uma chave bastante complicada, na qual todos os jogos seriam muito equilibrados.


Como de habitual, se tratando da cidade de São Paulo, eu me programei para sair da casa, onde estava alojado. Peguei metrô, ônibus e mesmo assim me atrasei. Não sei por que, mas tenho o dom de me perder naquela megalópole urbana. No fim, as partidas atrasaram e o jogo marcado para as 9 horas acabou começando um pouco depois das 10.


Levei as bolinhas na mochila, porém sobrecarregada acabei deixando o tubo na casa e não tinha material para aquecer, e me ambientalizar com o local, altitude e afins. Erro meu, que acabou custando caro, já que sou aquele motor a álcool, demoro a aquecer. Demorei a sentir o jogo, e as parciais 6/4 e 6/0 acabaram me tirando precocemente nesta minha volta ao circuito.


Naquela análise pós-partida, vejo que acabei perdendo para mim mesmo. O adversário era do mesmo nível, e o jogo seria decidido nos detalhes, e foi. Com inúmeras duplas-faltas, e direita (meu melhor golpe) sem sintonia, a derrota era uma questão de tempo. Psicológico insistia em me derrubar, e o segundo set foi rápido, sem trocas de bola, com erros e auto-confiança completamente destruídos.

O calor era extenuante. Dentro da quadra até que não era tão quente. Algumas sombras davam aquele refresco, e cada virada de game várias goladas de água, uma toalha para enxugar o rosto e os braços e minutos preciosos para se recuperar para o game seguinte. No fim, o físico foi a única coisa que me deixou satisfeito. Saí de quadra bem fisicamente e pronto para disputar outra partida, fator esse impossível, já que havia sido eliminado.


No saldo final, eu saio com a sensação de que poderia ter dado mais, me esforçado mais. Porém, foram apenas dois meses de treinamento, em uma cidade plana como Santos. E quem joga tênis sabe como São Paulo tem altitude, ainda mais com o rival treinando lá. Pelo menos fiz contatos, entreguei CVs e a Slice Tênis, revista que produzi na pós-graduação.

Por mais chateado e frustrado que eu tenha ficado, tudo nesta vida devemos levar como experiência e aprendizado. A alegria estava estampada no meu rosto, afinal voltar a jogar tênis e ainda mais com profissionais da área esportiva foi muito bom. Que eu possa voltar a realizar esse tipo de coisa, e que na próxima eu melhore meu desempenho.

Até a próxima !!

domingo, janeiro 11

Tênis, minha paixão é você.



16 anos. Era a idade que eu tinha, quando joguei pela última vez um torneio de Tênis. Hoje, mais precisamente na terça-feira, oito anos depois, voltarei a entrar numa quadra de saibro e disputar novamente uma competição. Daquele Diego do passado, o jogo mudou, a idade chegou e a cabeça melhorou. O saque, muito mais pelo tamanho do que pela técnica, e a direita seguem intactos. A esquerda que antes só passava, atualmente nem para pegar ônibus serve. Em contrapartida, o voleio (fruto dos treinamentos do frescobol) evoluiu e tornou uma arma secreta. O preparo físico que fora invejável, agora é uma incógnita.

Dores no joelho, braço e tornozelo apontam que a idade chegou, ou seria experiência. A cabeça fraca de antes, hoje é superior. Se levarmos em conta o jogo psicológico que é o tênis, então posso dizer que levo vantagem. O físico é aquele de antes, com um pouco mais de barriga e fadigado. Talvez nas deixadinhas, ou melhor quase certeza que nem todas eu chegarei, assim como aquelas bolas laterais. Afinal, já dizia o meu preparador físico e “paitrocinio”, quanto maior você é mais difícil sua locomoção. E vejamos que, oito anos depois dei uma crescida né.


O tênis sempre foi a minha grande paixão. Jogo desde os nove anos, na época motivado por um rapaz chamado Gustavo Kuerten, que seria número um do mundo, minha principal referencia, ídolo maior e tudo mais que a pessoa GUGA signifique para você, ou para mim. Infelizmente chegava uma época da minha vida, que teria de optar pela faculdade ou pelo profissionalismo. Tênis é um esporte caro, patrocínio eu não tinha, então a opção foi estudar jornalismo e quem sabe um dia trabalhar na área de esportes, e se fosse com o tênis que tesão.


Daí, quatro anos se passaram e vieram estágios, estudos, trabalhos, viagens, rolos, namoros, compromissos, e o tênis foi ficando de lado, esquecido, lembrado vagamente na minha mémoria e nos torneios que assistia pela TV. As raquetes criavam teias em cima do armário, a raqueteira antes usada acabou rasgada e doada. Os troféus colocados em estantes, para que eu pudesse olhar, e pensar “um dia eu fui bom nisso”, e mais do que isso mostrar para filhos e netos como motivo de orgulho. E a pergunta ficava, porque não voltar a jogar ?? A falta de tempo, eu respondia.


Foi quando, naquelas surpresas da vida, o ano de 2014 lá para meados de setembro/ outubro, o tempo livre apareceu e as desculpas antes dadas não eram mais motivos para ser levados a sério. Dos males o menor, afinal tempo de sobra eu tinha. As raquetes antes enferrujadas foram trocadas por uma mais nova, com colaboração de um grande amigo, antes rival e hoje professor. Bolinhas novas foram adquiridas, e a confiança e alegria foram voltando. Sabe, quando você resolve parar por um instante e analisar a sua vida. Pois bem, a minha foi o tênis, reencontrei a felicidade, o prazer, o intensidade com aquilo tudo. Impressionante, como uma quadra de saibro, um adversário, uma raquete e três bolinhas podem te fazer tão bem.


Lembram, quando eu disse alguns parágrafos acima, que a ideia era trabalhar com tênis, dentro do jornalismo. Pois bem, a oportunidade ainda não apareceu, mas sigo na luta pelo meu sonho. De consolo, apareceu uma chance de jogar um torneio só com jornalistas esportivos. Imagine só que legal, estar no meio de caras monstros do jornalismo esportivo, e ainda por cima poder dividir e jogar uma partida com eles.



Nestas coincidências da vida, na terça-feira (13), vou ao Clube Sírio Libanês em São Paulo, retomar aquilo que parei ao 16 anos. Hoje com 24, mais experiente, com cabelos brancos e a direita ainda potente, irei encarar caras como José Nilton Dalcin, Felippe Andreoli, Matheus Fontes e diversos outros jornalistas que terei o prazer e a emoção de enfrentar. Que eu tenha braço, perna e físico de sobra para conseguir alcançar as finais e quem sabe mais um troféu para minha estante. Obrigado tênis, obrigado jornalismo, por me proporcionar novamente esta alegria de viver.