A insônia bateu. Resolvi então assistir a Fórmula 1, que teve início na última madrugada, com a tradicional corrida na Austrália. Algumas regras mudaram, assim como pilotos e equipes. Observei atentamente os comentários de especialistas, além de textos de blogueiros que cobrem o esporte. Logo, resolvi escrever um pouco sobre o que foi essa corrida.
Não sou nenhum especialista, mas como jornalista eu preciso estar atento a todos os esportes e dar minha análise e opinião sobre os principais acontecimentos. Pude enxergar uma nova Fórmula 1. Confesso que há tempos não assistia, achei que tinha perdido a graça, e que nunca sairia da mesmice. Erro meu. Equívoco da minha parte. A primeira corrida na Austrália mostrou os novos pilotos, as novas regras e principalmente: A temporada promete.
O vencedor Rosberg dominou de ponta a ponta. Largou bem, pulou na frente e em momento algum teve o seu pódio ameaçado. A Mercedes confirmou a expectativa da pré-temporada e mostrou ter melhorado muito o seu carro, com relação ao ano passado. A escuderia alemã tem grande chances de conquistar o primeiro lugar no Mundial de Construtores.
Sobre a Williams, eu não acreditava no que a imprensa dizia. Impressionante como a escuderia colocou o carro para funcionar, e pelo o que mostrou na primeira corrida tem muitas chances de voltar ao topo da Fórmula 1. Felipe Massa não pode ser avaliado, em virtude da barbeiragem do japonês Kobayashi. Porém, o seu companheiro Bottas demonstrou habilidade e meu deu a impressão de ser um piloto arrojado. Se embananou um pouco, se precipitou, e talvez se não fosse o erro no início da corrida, tivesse brigado pelo pódio. O carro do finlandês estava andando demais. Realmente impressionado com esse piloto.
Pude perceber também os novos pilotos que compõe a Fórmula 1. Para o bem da categoria, as principais escuderias abriram mão dos “medalhões” e apostaram em novas promessas. Em particular, a McLaren-Mercedes que apostou no dinamarquês Kevin Magnussen, a STR-Renault na dupla de pilotos Jean-Eric Vergne e Daniil Kvyat; e a poderosa RBR que colocou Ricciardo no lugar de Webber.
Medalhões como Raikonen, Alonso, Button, Massa, Hamilton e Vettel nunca podem ser descartados, mas já perceberam que nesta temporada as coisas serão mais equilibradas. Acho que a nova geração veio para ficar. Contudo, a nota ruim continua sendo aquelas equipes que apenas somam (para não dizer atrapalham) a competição. Claramente Marussia e Caterham não deveriam competir nesta categoria. Porém, o dinheiro sempre é levado em consideração, chengando ao ponto de pilotos pagarem para competir.
A corrida na Austrália foi apenas a primeira de 19. A temporada promete. Há tempos não sentia essa vontade de assistir a Fórmula 1. Acho que os amantes da modalidade gostaram deste novo formato, que tornou a prova mais rápida, com mais ultrapassagens e principalmente mais emocionante.
Até a próxima ...
Nenhum comentário:
Postar um comentário