quinta-feira, janeiro 15

90 minutos. 6/4 6/0. Não deu ...



Cerca de 90 minutos foi o tempo que durou o meu jogo, na minha volta às quadras em um torneio “oficial”. Peguei um adversário difícil, do mesmo nível, e que no fim, o jogo acabou sendo decidido nos detalhes. Errei muito saque, direita não entrou, e a esquerda, ah melhor deixar para lá. Na verdade caí em uma chave bastante complicada, na qual todos os jogos seriam muito equilibrados.


Como de habitual, se tratando da cidade de São Paulo, eu me programei para sair da casa, onde estava alojado. Peguei metrô, ônibus e mesmo assim me atrasei. Não sei por que, mas tenho o dom de me perder naquela megalópole urbana. No fim, as partidas atrasaram e o jogo marcado para as 9 horas acabou começando um pouco depois das 10.


Levei as bolinhas na mochila, porém sobrecarregada acabei deixando o tubo na casa e não tinha material para aquecer, e me ambientalizar com o local, altitude e afins. Erro meu, que acabou custando caro, já que sou aquele motor a álcool, demoro a aquecer. Demorei a sentir o jogo, e as parciais 6/4 e 6/0 acabaram me tirando precocemente nesta minha volta ao circuito.


Naquela análise pós-partida, vejo que acabei perdendo para mim mesmo. O adversário era do mesmo nível, e o jogo seria decidido nos detalhes, e foi. Com inúmeras duplas-faltas, e direita (meu melhor golpe) sem sintonia, a derrota era uma questão de tempo. Psicológico insistia em me derrubar, e o segundo set foi rápido, sem trocas de bola, com erros e auto-confiança completamente destruídos.

O calor era extenuante. Dentro da quadra até que não era tão quente. Algumas sombras davam aquele refresco, e cada virada de game várias goladas de água, uma toalha para enxugar o rosto e os braços e minutos preciosos para se recuperar para o game seguinte. No fim, o físico foi a única coisa que me deixou satisfeito. Saí de quadra bem fisicamente e pronto para disputar outra partida, fator esse impossível, já que havia sido eliminado.


No saldo final, eu saio com a sensação de que poderia ter dado mais, me esforçado mais. Porém, foram apenas dois meses de treinamento, em uma cidade plana como Santos. E quem joga tênis sabe como São Paulo tem altitude, ainda mais com o rival treinando lá. Pelo menos fiz contatos, entreguei CVs e a Slice Tênis, revista que produzi na pós-graduação.

Por mais chateado e frustrado que eu tenha ficado, tudo nesta vida devemos levar como experiência e aprendizado. A alegria estava estampada no meu rosto, afinal voltar a jogar tênis e ainda mais com profissionais da área esportiva foi muito bom. Que eu possa voltar a realizar esse tipo de coisa, e que na próxima eu melhore meu desempenho.

Até a próxima !!

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