sexta-feira, setembro 21

Nove anos depois ...

Após algum tempo afastado, consegui novamente um espaço para voltar a escrever no meu blog. Depois de muito analisar, resolvi escolher o tema da Copa Davis entre Brasil e Estados Unidos, para tentar deslanchar nesse empreendimento.
 
As expectativas eram grandes em torno desse sorteio, visto que desde 2003, quando Guga ainda atuava pelo Brasil, que o nosso país não jogava a elite da Copa Davis. Porém, quis o destino, que a nossa seleção encarasse os Estados Unidos, e pior ainda, fora de casa.
 
Muitos podem pensar: Os Estados Unidos já não são mais aquela assombração de tempos atrás, quando contava com Pete Sampras, André Agassi, Jim Courier (atual capitão norte-americano). Mesmo assim, é uma equipe difícil de ser batida, principalmente quando atuam como mandantes.
 
Nessa edição da Copa Davis, os Estados Unidos, liderados pelo gigante Isner, surpreenderam. Afinal eliminaram a Suíça, de Roger Federer, em plena Basiléia. Nas quartas de final, mais uma surpresa diante da França, de Jo-Wilfried Tsonga. Detalhe, nesses duelos o piso era saibro e os americanos eram visitantes.
 
Mesmo com as boas atuações na quadra de saibro, a chance é muito grande dos comandados de Courier escolheram o piso rápido como local do confronto. Digo isso porque, atualmente a melhor dupla é formada pelos irmãos Bryan (Mike e Bob), e todos sabem que o piso predileto deles é o Lisonda. Nesse mesmo pensamento, John Isner tem um dos saques, senão o melhor, mais poderosos do circuito, e em uma quadra rápida, isso é mortal.

As chances do Brasil aumentariam um pouco se Mardy Fish não atuar. O americano sofre com problemas de contusão e sua convocação é incerta. Se isso realmente acontecer, Sam Querrey deve ser o escolhido. O número 22 do mundo vem em uma ascensão muito grande no circuito, e deve ser considerado o favorito para o duelo contra Rogerinho e até mesmo contra Bellucci.
 
Acho que não devemos nos iludir com a vitória tranquila sobre a Russía. Sabemos que a equipe do Leste Europeu não veio com sua força máxima, entretanto é muito bom ver o Brasil novamente entre os 16 melhores países do mundo. As dificuldades aumentam ainda mais se o piso rápido for realmente o escolhido. Não temos nenhum especialista nessa superfície, com exceção de Soares, que vem de um título de duplas mistas no USOpen.
 
A verdade é que estamos longe de ter um Guga em quadra, mas diante de tantas surpresas, porque não mais uma ... Vamos torcer !!

Curiosidades
 
O último confronto entre Brasil e Estados Unidos aconteceu em 1997, nas quadras de saibro de Ribeirão Preto. O jogo também era válido pela primeira rodada do Grupo Mundial. Na ocasião o Brasil já era liderado pelo Gustavo Kuerten, que ainda não havia ganhado o título em Roland Garros. Jim Courier, hoje capitão, era o destaque da equipe. No final deu Estados Unidos por 4 a 1.
 
Buscando na história, a única vitória brasileira diante dos americanos aconteceu em 1966, quando Thomas Koch e Cia derrotaram a poderosa equipe americana por 3 a 2, na semifinal da extinta Interzonal. A partida aconteceu em Porto Alegre.

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